Pelo 3º ano consecutivo participámos na Rota da Água organizada em Chão de Codes, pela respectiva Associação Recreativa e Cultural.
O percurso deste ano prometia, dado que tínhamos pela frente e para cima o Bando de Codes, com um total de 1.200 metros de desnível acumulado em pouco mais de 40 quilómetros.
Adicionalmente tivemos na versão mais curta do passeio a representação do futuro do BTZ, ou seja, os escalões de formação.
No entanto após uma pequena descida, com imensos regos provocados pela água, onde o Velhinho resolveu cair, em vez de cortarmos à esquerda para o Bando, seguimos em frente. Ou seja, trocaram-nos as voltas e acabámos por regressar ao Chão de Codes, passando por alguns singletracks literalmente dentro de hortas.
Nesta fase o Silva já ia no pelotão da frente seguindo mais atrás o Chefe de Fila com o Gonçalo. Como é habitual eu e o Velhinho seguíamos mais tranquilamente atrás do grupo da frente.
Ainda antes de iniciarmos a subida para o Bando de Codes, eu e o Velhinho apanhámos o Chefe de Fila parado junto à Estrada Nacional 244, com um furo.
Esse furo foi fatídico para a prestação da equipa, pois o Chefe de Fila acabou por perder bastante tempo, e o Gonçalo ficou sozinho, ou seja, um desastre à espera de acontecer.
A subida para o Bando de Codes este ano foi revista e aumentada, e tenho de dar os parabéns à organização, pois foi espectacular. Algumas partes desta subida eram desconhecidas, mas têm uma inclinação bastante significativa, acentuando o carácter selectivo da mesma.
Já na parte alcatroada da subida deixei o Velhinho para trás, dado que estava a sentir-me bem e porque ele estava ainda meio engripado (não fosse ficar também doente).
Segui algum tempo com o Vítor Pereira, mas no final da subida acelerei e segui sozinho na descida tradicional para o lado do Chão de Codes e depois a meia encosta para o lado da Aldeia D’Eiras.
Algures nesta parte, o Gonçalo cumprindo a tradição perdeu-se. É preciso arranjar um GPS para ele.
A descida final foi também diferente dado que seguimos logo na direcção da Aboboreira, por um novo estradão que foi aberto neste Inverno.
A aproximação à Aboboreira acabou por não ser directa, dado que passámos na zona da cascata em sentido contrário ao que seria expectável.
Uma vez mais tivemos direito à escadaria da Aboboreira, um clássico, que alguns evitaram à má fila.
Seguimos depois na direcção do Casalinho, onde começou mais uma subida jeitosa, que nos levaria a descer vertiginosamente para o Cerro do Outeiro, que é outro clássico.
Foi espectacular descer novamente por aqueles caminhos de pedra, ainda por cima molhada e perigosa.
Aspecto da entrada no Cerro do Outeiro
Sr. Vítor no singletrack do Cerro do Outeiro
Sérgio Breites na parte mais complicada e perigosa do singletrack
Velhinho no meio do Cerro do Outeiro
Finalmente ainda tínhamos uma subida curta mas inclinada e uns km’s a meia encosta, antes de voltar ao alcatrão e chegar ao Chão de Codes, com mais uma incursão pedestre na escadaria da igreja.
Depois do banho veio o belo almoço.
Foi mais um passeio de qualidade no concelho de Mação levado a cabo pela Associação Recreativa e Cultural de Chão de Codes.
O percurso este ano apenas contemplou o Bando de Codes, mas foi muito bom, pois manteve algumas zonas espectaculares como o Cerro do Outeiro, e introduziu novas zonas como a ligação à Aboboreira e ao Casalinho.
O Velhinho sempre fortíssimo
Penso que falo em nome do resto do pessoal do BTZ Mação quando afirmo que para o ano lá estaremos novamente para mais uma edição da Rota da Água.
Fotos disponibilizadas pela organização, à qual agradecemos.
2 comentários:
Já tinha saudades destas reportagens do Canas.... com todos os pormenores e comentários essenciais!!!!!
Viva, pessoal do BTZ, lá estaremos à vossa espera.
Exelente análise do passeio.
Boas pedaladas.
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