Uma semana depois das 24H de Coruche voltámos à luta.
Desta vez uma Maratona de 60 km’s no Sardoal, perto de Mação.
O contingente do BTZ Mação era constituído pelo Agostinho, João Almeida, eu e o Gonçalo (que foi clandestinamente).
A Maratona começou de forma muito rápida, com o João Almeida a seguir para a frente (só o voltaríamos a ver no final), tendo eu ficado com o Velhinho. Do Gonçalo nem sinal, parece que chegou atrasado à partida.
O percurso apresentava bastantes alterações face à Maratona de Outubro.
O início tinha umas subidas e descidas junto à Nacional 2 que deram trabalho, dado que tinham uma inclinação jeitosa e algumas delas a exigir alguma técnica, quanto mais não seja para lavrar algum terreno.
Felizmente o singletrack à entrada do Sardoal manteve-se. Foi uma boa ideia, pois uma coisa daquelas é para manter e ameaça tornar-se um clássico das Maratonas do Sardoal.
Nesta fase seguia com o Velhinho, que nesta altura da época ainda não estava na grande forma que o caracteriza.
A segunda parte do percurso decorreu na zona dos Valhascos, onde nós revivemos algumas das subidas inclinadíssimas que por lá existem.
Nesta parte do percurso entrou em cena uma atleta que marcou de forma decisiva o resto do nosso desempenho (ver foto acima).
A zona do Cabeço das Mós e o acesso à uma praia fluvial da Senhora da Lapa, que é um local bastante porreiro, este ano foi diferente. Esta é mais uma zona que deve ser mantida nas próximas edições desta Maratona.
Quando temíamos a repetição da subida inclinadíssima logo à seguir à praia fluvial fomos desviados para outro acesso aos Panascos, via Rosa Mana. Penso que este ano foi bem mais soft, até porque não levava o Bifa aos berros atrás de mim. Foi mais por isso que foi soft.
A zona dos Panascos foi uma parte relativamente plana, onde deu para rolar forte, uma vez mais na companhia da atleta, que em plano tinha um bom andamento.
No entanto, avizinhava-se mais uma subida, dado que o percurso aqui era integralmente o efectuado no passeio dos Panascos de Novembro passado.
A subida não tem mais de 200 ou 300 metros, mas uma inclinação terrível. Nessa subida deixei o Velhinho e a atleta para trás e ainda passei mais uns quantos participantes que subiam desmontados.
Chegado ao final da subida esperei pelo Velhinho, mas passou quase toda a gente menos ele. Depois de ter passado a atleta, resolvi ir no seu encalço, para que não ficasse novamente atrás de mulheres em Maratonas.
A parte final da Maratona era também mais soft que o ano anterior, mas ainda tivemos umas subidas porreiras.
Foi uma Maratona porreira, com um bom percurso e almoço (onde finalmente encontrámos o Gonçalo).
Para o ano lá estaremos novamente.
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