A Etapa mais longa…
O início desta etapa percorria em sentido inverso os últimos quilómetros da etapa do dia anterior até à aldeia de Urgueira.
Nesta última aldeia seguimos em direcção à vila de Sabugal, sempre em terreno acidentado (pequenas subidas e descidas) e em zonas rodeadas de árvores (principalmente carvalhos).
No Sabugal efectuámos uma pequena paragem para visitar o Castelo e tirar algumas fotos.
Castelo de Sabugal
Cuidado que as aparências iludem
Depois do Sabugal continuámos num terreno acidentado, com algumas subidas mais exigentes, mas curtas, e com as consequentes descidas.
Tal como no início da etapa, os trilhos continuavam sempre a ser ladeados de vegetação, seja de carvalho, giesta ou mesmo pinheiro.
Percurso a seguir ao Sabugal, no meio de carvalhos
Percurso a seguir ao Sabugal, no meio de giestas
Percurso a seguir ao Sabugal, no meio de carvalhos
Depois de passarmos pela aldeia do Souto começámos uma descida relativamente longa em estradão que deu para abrir o apetite para o almoço, que foi na aldeia de Alfaiates.
Descida para Alfaiates
Descida para Alfaiates
Depois do almoço o tipo de terreno manteve-se por mais uns km’s, no entanto a envolvente alterou-se com o percurso a passar por zonas delimitadas por muros de pedra na zona das de Rebelosa e Aldeia da Ribeira (muito à semelhança do que acontece na zona de Minde e Serra de Santo António).
A seguir ao almoço, após Rebelosa
A seguir ao almoço, após Rebelosa
Após esta última aldeia entrámos numa zona de planalto, em que durante cerca de 15 km’s pedalámos rodeados de carvalhos, que ainda estão relativamente pequenos e por isso mesmo não proporcionavam grande sombra.
Daqui a alguns anos será uma zona espectacular para fazer btt.
Nesta fase o vento que se fazia sentir de sul ajudou-nos a rolar bastante rápido, numa rota que era utilizada pelos antigos contrabandistas.
Rolando na zona de carvalhal
Subitamente a vegetação de carvalhos desapareceu e deu lugar a uma zona de meio inóspita, de terrenos agrícolas e com vegetação rasteira, até termos passado a aldeia de Freinada e iniciado a descida para o Rio Côa.
Junto ao Rio Côa, aproveitámos para tirar mais uma fotos, dado que era um cenário espectacular, e preparar psicologicamente para a subida que se seguia para Castelo Mendo, mais uma das Aldeias Históricas a visitar.
A passagem do Rio foi feita através um pontão, em que o Gonçalo aproveitou para sacar uns cavalos.
A subida para Castelo Mendo era complicada, principalmente porque alguns troços tinham o terreno muito solto, e com pouca aderência.
No final da subida, mais um abastecimento, algum descanso e mais algumas fotos para mais tarde recordar.
À porta de Castelo Mendo.
Da esquerda para a direita: Pedro Pedrosa, João, Nuno, Sérgio, Raphael e Gonçalo.
A saída de Castelo Mendo tinha uma pequena subida, em que circulávamos no meio de blocos enormes de granito, e depois voltávamos a entrar numa fase de estradão rodeado de terrenos agrícolas, em terreno plano, ou com declives pouco acentuados.
Sérgio à saída de Castelo Mendo
Sérgio e Nuno à saída de Castelo Mendo
O final da etapa aproximava-se e depois de passarmos por mais 3 aldeias (Mido, Leomil e Aldeia Nova), voltámos a descer para o Rio Côa.
A última subida, que começava numa ponte bastante antiga sobre o rio Côa, era longa e com cerca de 3 km’s de calçada, mas mais acessível que a Monsanto.
Ainda assim não foi fácil vencê-la.
Ponte sobre o Côa, mesmo antes de começar a subida para Almeida
No final da etapa tivemos uma vez mais apoio técnico, desta vez a cargo da Garbike.
Deu muito jeito, dado que o Sérgio tinha partido um raio da roda de trás.
A Specialized do Sérgio à espera da reparação do roda de trás, que foi até à Guarda
Frase do dia:
Algures entre Alfaiates e Castelo Mendo, por Pedro Pedrosa: “Treina que isso passa…”
Momento do dia:
Junto a Castelo Mendo
1 comentário:
Ainda bem que a CentralBikes não deu apoio a essa rota.....senão vinha tudo com marteladas nos desviadores...!
Cada vez que me lembro...........
Bonitas fotos! Neste dia estavas inspirado!
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