A última prova do ano
A maratona de btt do Festivalbike marcou o final de época do BTZ Mação.
Ou pelo menos para 2 atletas do BTZ Mação, dado que para outros a época já tinha terminado, e para alguns nem sequer começou.
Desta vez marcaram presença o Filipe e o Agostinho na meia maratona.
Eu resolvi fazer o percurso de forma clandestina, servindo de lebre ao Chefe de Fila, pois não me inscrevi.
Desta vez a concentração dos participantes foi feita no relvado do CNEMA, tendo ao que parece um conjunto de atletas VIP, pois podiam sair à frente dos outros, mesmo tendo pago o mesmo valor de inscrição. No mínimo estranho…
A zona de saída na partida era muito afunilada, pelo que o pessoal teve algumas dificuldades em partir. Só assim se explica que o Chefe de Fila tivesse demorado tanto tempo a chegar ao local onde me encontrava à sua espera, na rotunda do Politécnico.
A primeira parte da prova percorria o planalto da cidade, descendo depois para São Domingos, onde finalmente apanhávamos o trilho, em direcção aos Casais Reimão.
Esta zona era já habitual, sendo que desta vez, seguindo a lógica dos percursos Mickey Mouse, andámos às voltas para 5 km’s depois passarmos praticamente 100 metros ao lado do local inicial.
Nesta parte do percurso ocorreram alguns engarrafamentos, dado que a chuva que caiu nas semanas anteriores tinham deixado o terreno enlameado dificultando a progressão das participantes.
Seguimos depois para a antiga linha de caminho de ferro, que com chuva fica um bocado caótica, com muita lama. Felizmente que o terreno até nem estava tão mau como previa, com excepção de uma parte junto aos Casais do Paúl, onde parecia um recinto de luta na lama….
Até esta parte o Chefe de Fila veio quase sempre na minha roda, sem grandes dificuldades, dado que o terreno era pouco acidentado.
Nesta parte o percurso era bastante semelhante ao do ano anterior, mas em sentido inverso, subindo para a Azambujeira, onde estava o primeiro abastecimento.
A subida é curta, mas complicada, pois tem algumas partes com uma inclinação bastante significativa.
Depois descíamos por trilho para a zona do Calhariz, onde apanhávamos novamente o estradão, subindo paralelamente à A15.
Nesta parte sucedeu-se o primeiro contratempo, dado que o Chefe de Fila teve uma cãibra, logo quando tínhamos apanhado o Lima e o Tiago Nunes.
Este facto limitou o resto da prova, pois o Filipe demorou algum tempo a recuperar e a retomar o ritmo.
A descida para a Ribeira de Alcobertas é espectacular, pois permite rodar rápido e sem grandes preocupações, ou seja, tive dificuldades em seguir com o Chefe de Fila.
Mas depois de uma descida, vem sempre uma subida, para a Póvoa do Conde, que é complicada, pela extensão e pela inclinação. Pessoalmente prefiro passar lá em sentido inverso, como é habitual.
Finalmente o Filipe parecia ter recuperado, dado que tive algumas dificuldades em seguir na roda dele. Que raio de lebre seria aquela……
Após a Póvoa do Conde, a organização não inovou nada em termos de percurso, dado que seguimos pela Pista de Motocross da Moçarria em direcção ao Calhariz e depois subimos para a Moçarria.
Nesta parte estranhei o Filipe, pois nas subidas via-me à rasca para acompanhá-lo e depois no plano era ao contrário.
Na Moçarria estava mais um abastecimento e depois uma palhaçada, dado que o percurso percorria um trilho conhecido, passando por baixo da A15 e com uma curca de 90 graus logo a seguir, em descida. Conclusão: o Filipe entrou pelo terreno agrícola a dentro, lavrando mais um bocado da propriedade agrícola.
Não custava nada ter colocado um sinal de perigo.
Após os Casais da Charruada, nova palhaçada, pois a meio de uma nova descida rápida, uma vala enorme, novamente sem qualquer indicação de perigo.
Deu para apanhar um valente susto, mas consegui passar ser qualquer problema.
Estávamos já perto do final, sem antes termos nova aparição do percurso Mickey Mouse, entre o Graínho e as Fontainhas, com voltas e mais voltas para não sairmos do mesmo sítio. Para compensar nas Fontainhas tivemos mais ciclismo de estradão, com uns valentes km’s de alcatrão.
No acesso ao CNEMA voltamos a ter um bocadinho de estradão, para relembrar que aquilo afinal era BTT.
Deixei o Filipe junto à entrada do CNEMA, sendo que infelizmente não conseguiu cumprir com o objectivo classificativo a que se tinha proposto.
Eu também tive a minha quota parte de responsabilidade, pelo que acho que vou terminar a minha carreira como lebre…
No final da Meia Maratona ficámos a aguardar, com o Nuno Esteves, o Velhinho, que chegou não muito tempo depois.
O Velhinho é sempre aquela máquina.
Após a meia maratona e almoço, visitámos a exposição de bikes do Festivalbike, sendo de destacar algumas marcas que tinham os novos modelos de 2010, principalmente uma marca alemã, cujo nome começa por S e acaba em tevens. Estavam lá 2 bikes, com uns valentes pares de rodas…..
2 comentários:
Grande Canas!!!
Mais uma vez agradeço a companhia e força que deste, após aquela cãibra inesperada ao km 15.
Mesmo assim o resultado podia ser pior.... fiquei contente pela recuperação e pela experiência de fazer uma volta a 2... sempre no máximo das nossas forças!!!
Que são bastante reduzidas!!!
É para isso que os amigos servem...
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