Desde 2010 que os membros do BTZ Mação decidiram, em alternativa
à participação na Maratona de BTT de Portalegre, realizar um evento de forma a proporcionar
um dia único aos membros e amigos do BTZ.
No rescaldo do evento do ano anterior em que efectuámos um
percurso de btt na Serra da Estrela, houve um visionário, chamado Agostinho que
lançou a ideia de fazermos a ligação por estrada entre Mação e o Alto da Torre
na Serra da Estrela.
Era um desafio à BTZ, pelo que começámos a efectuar os planos
para levá-lo a cabo.
Desde a escolha do percurso à logística associada, foram algumas semanas de
trabalho para alguns dos membros, que ficaram encarregados dessas tarefas.
Assim no dia 7 de Maio um grupo de atletas de altíssimo
nível marcaram presença, para aquele que seria talvez um dos dias mais míticos
do BTZ Mação.
trabalho para alguns dos membros, que ficaram encarregados dessas tarefas.
Assim no dia 7 de Maio um grupo de atletas de altíssimo
nível marcaram presença, para aquele que seria talvez um dos dias mais míticos
do BTZ Mação.
Depois dos atrasos habituais na partida, arrancámos em
direcção a Chão de Codes, com a ameaça de chuva que poderia surgir a qualquer
momento.
A fase inicial do percurso não era muito dura, permitindo fazer o aquecimento,
colocar a conversa em dia e analisar as dificuldades que se avizinhavam.
Depois de passarmos por Chão de Codes, seguimos por Chão de
Lopes e em direcção ao Freixoeiro.
direcção a Chão de Codes, com a ameaça de chuva que poderia surgir a qualquer
momento.
A fase inicial do percurso não era muito dura, permitindo fazer o aquecimento,
colocar a conversa em dia e analisar as dificuldades que se avizinhavam.
Depois de passarmos por Chão de Codes, seguimos por Chão de
Lopes e em direcção ao Freixoeiro.
Após Mesão Frio entrámos no concelho de Proença-a-Nova, quando a chuva fez a
sua aparição obrigando o pessoal a recorrer aos impermeáveis e cortando o
pelotão de 14 atletas em vários grupos.
sua aparição obrigando o pessoal a recorrer aos impermeáveis e cortando o
pelotão de 14 atletas em vários grupos.
Felizmente quando chegámos à Sobreira Formosa, a chuva
passou permitindo efectuar uma pequena paragem para reabastecimento e resolução
de alguns problemas mecânicos que “oportunamente” afectaram alguns atletas.
Graças ao José Carlos de Samora Correia tivemos uma carrinha de apoio que foi
essencial à logística da etapa. Por vezes parecia que estávamos numa etapa da
volta a Portugal.
passou permitindo efectuar uma pequena paragem para reabastecimento e resolução
de alguns problemas mecânicos que “oportunamente” afectaram alguns atletas.
Graças ao José Carlos de Samora Correia tivemos uma carrinha de apoio que foi
essencial à logística da etapa. Por vezes parecia que estávamos numa etapa da
volta a Portugal.
Na Sobreira Formosa começava a primeira subida mais
complicada do dia, para a zona de Catraia Cimeira, o que fraccionou o pelotão,
que só se reuniria praticamente em Sarzedas. A passagem pela zona da Ribeira do
Alvito foi espectacular, com uma descida algo técnica e parece ter bastante
potencial para btt.
complicada do dia, para a zona de Catraia Cimeira, o que fraccionou o pelotão,
que só se reuniria praticamente em Sarzedas. A passagem pela zona da Ribeira do
Alvito foi espectacular, com uma descida algo técnica e parece ter bastante
potencial para btt.
De Sarzedas para Castelo Branco seguimos a alta velocidade,
pelo menos enquanto era a descer para a zona da Rio Ocreza.
A subida que se seguiu para a Taberna Seca já foi bastante mais lenta, devido à
inclinação do terreno.
A passagem do Rio Ocreza foi também uma das mais belas zonas onde passámos.
Em Castelo Branco efectuámos nova paragem para
reabastecimento e seguimos em direcção a Escalos de Cima. O vento de frente que
se fez sentir, voltou a colocar alguns elementos em dificuldades.
Principalmente aqueles que não levavam bike de estrada (leia-se os elementos
mais “rijos” do BTZ).
pelo menos enquanto era a descer para a zona da Rio Ocreza.
A subida que se seguiu para a Taberna Seca já foi bastante mais lenta, devido à
inclinação do terreno.
A passagem do Rio Ocreza foi também uma das mais belas zonas onde passámos.
Em Castelo Branco efectuámos nova paragem para
reabastecimento e seguimos em direcção a Escalos de Cima. O vento de frente que
se fez sentir, voltou a colocar alguns elementos em dificuldades.
Principalmente aqueles que não levavam bike de estrada (leia-se os elementos
mais “rijos” do BTZ).
A passagem por Alcains marcou uma mudança bastante
significativa no pelotão, com algum pessoal a parar em Alcains e outro grupo a
seguir directamente para Soalheira, aproximando-se da Gardunha.
significativa no pelotão, com algum pessoal a parar em Alcains e outro grupo a
seguir directamente para Soalheira, aproximando-se da Gardunha.
Na frente seguia o atleta Rato e o António Palma, depois seguia eu, o Tiago e o
Almeida, com a cúpula dirigente do BTZ Mação (Filipe e Agostinho).
Almeida, com a cúpula dirigente do BTZ Mação (Filipe e Agostinho).
Depois de Soallheira o Filipe e o Agostinho resolveram
efectuar uma paragem para definirem a estratégia para a parte final da etapa.
Nunca se deve menosprezar o atleta Maçaense……….
efectuar uma paragem para definirem a estratégia para a parte final da etapa.
Nunca se deve menosprezar o atleta Maçaense……….
Nesta altura, o pessoal de Samora apanhou-nos, seguindo a
alta velocidade para Alpedrinha, onde o Tiago quase que me obrigou a deixá-lo
para seguir com o resto do pelotão.
alta velocidade para Alpedrinha, onde o Tiago quase que me obrigou a deixá-lo
para seguir com o resto do pelotão.
O Nuno Rama e o Sérgio Valente resolveram abortar a missão antevendo o que se
seguiria.
seguiria.
Não era preciso ser meteorologista para avançar uma previsão, bastava
olhar para a Serra da Estrela e não se conseguir ver o Alto da Torre.
olhar para a Serra da Estrela e não se conseguir ver o Alto da Torre.
A subida para Alpedrinha foi feita em bom ritmo, separando
novamente o pelotão. O Sérgio, o Tiago “King” e o Hugo seguiram na frente.
novamente o pelotão. O Sérgio, o Tiago “King” e o Hugo seguiram na frente.
Eu, o José Carlos e o Almeida seguíamos mais atrás e o António Palma e o Miguel
Rato resolveram poupar as máquinas para a última subida do dia.
Rato resolveram poupar as máquinas para a última subida do dia.
Um pouco depois do Fundão começava o momento pelo qual
tínhamos pedalado cerca de 150 km’s, a subida para a Torre, sem antes uma
paragem na Pizzaria A Nora para preparar o abastecimento final, para dali a
umas horas………
tínhamos pedalado cerca de 150 km’s, a subida para a Torre, sem antes uma
paragem na Pizzaria A Nora para preparar o abastecimento final, para dali a
umas horas………
A parte inicial da subida à Torre é terrível, com as rampas no
centro da Covilhã a fazerem muitos estragos, quer pela inclinação, quer pela
extensão e nalguns casos pelo piso empedrado que dificulta o controlo da
bicicleta.
centro da Covilhã a fazerem muitos estragos, quer pela inclinação, quer pela
extensão e nalguns casos pelo piso empedrado que dificulta o controlo da
bicicleta.
O Sérgio saiu disparado com o Tiago “King”, só os voltaria lá mais para a
frente nesta crónica.
O António Palma, o Hugo e o José Carlos também seguiram a boa velocidade,
deixando-me com o Almeida, numa reedição do habitual dueto do BTZ Mação.
O atleta Rato, provavelmente motivado pela falta de Clonix resolveu ficar pela
Covilhã, desencaminhando o Tiago com um repasto especial para que também
ficasse cá por baixo.
frente nesta crónica.
O António Palma, o Hugo e o José Carlos também seguiram a boa velocidade,
deixando-me com o Almeida, numa reedição do habitual dueto do BTZ Mação.
O atleta Rato, provavelmente motivado pela falta de Clonix resolveu ficar pela
Covilhã, desencaminhando o Tiago com um repasto especial para que também
ficasse cá por baixo.
Após as Penhas da Saúde e a caminho do Centro de Limpeza de Neve
Até ao Sanatório (deveria chamar-se antes Purgatório) segui bastante devagar,
pois o acumulado de km’s associado à dificuldade da subida ia fazendo mossa.
O terreno até às Penhas da Saúde era menos inclinado, permitindo a alguns
atletas seguir em talega, no entanto para mim parecia que estava a escalar o
Evereste.
pois o acumulado de km’s associado à dificuldade da subida ia fazendo mossa.
O terreno até às Penhas da Saúde era menos inclinado, permitindo a alguns
atletas seguir em talega, no entanto para mim parecia que estava a escalar o
Evereste.
O Marreta tentando sobreviver na parte final da subida
Nas Penhas da Saúde nova paragem, para preparar a escalada final aos 2.000
metros de altitude, pois o frio iria ser uma dificuldade adicional.
O Almeida, tentava motivar-me para continuar e quando passámos no Centro de
Limpeza de Neves, só me apetecia voltar para trás. Mas ele passou a Nave de
Santo António a dar-me na cabeça para seguir na roda.
metros de altitude, pois o frio iria ser uma dificuldade adicional.
O Almeida, tentava motivar-me para continuar e quando passámos no Centro de
Limpeza de Neves, só me apetecia voltar para trás. Mas ele passou a Nave de
Santo António a dar-me na cabeça para seguir na roda.
Encostado às cordas....
Pouco depois começámos a apanhar o pessoal (Hugo e o Tózé Palma) que descia
para a Covilhã.
O frio e o nevoeiro que se faziam sentir apenas davam um carácter mais épico ao
final da etapa. Cerrei os dentes e continuei a peladar, mesmo que as forças já
me tivessem abandonado há muito.
para a Covilhã.
O frio e o nevoeiro que se faziam sentir apenas davam um carácter mais épico ao
final da etapa. Cerrei os dentes e continuei a peladar, mesmo que as forças já
me tivessem abandonado há muito.
Obrigado Almeida
A recta final para a Torre parecia interminável, e não era
apenas pelo nevoeiro, pois estava encostado às cordas.
apenas pelo nevoeiro, pois estava encostado às cordas.
Chegar lá acima, ao ponto mais elevado de Portugal Continental foi uma sensação
única e apenas posso agradecer ao Almeida por lá ter chegado.
única e apenas posso agradecer ao Almeida por lá ter chegado.
Antes de iniciarmos a descida para a Covilhã ainda estivemos
à conversa com parte do pessoal de Samora que ia na carrinha do José Carlos e
com jornalistas da Caravana da Visão que se encontravam em reportagem.
à conversa com parte do pessoal de Samora que ia na carrinha do José Carlos e
com jornalistas da Caravana da Visão que se encontravam em reportagem.
À conversa com o jornalista da Visão
O início da descida foi bastante complicado, pelo frio que se fazia sentir.
Já perto da Nave de Santo António, lá vinham o Filipe e o Agostinho,
tranquilamente Serra acima.
Já perto da Nave de Santo António, lá vinham o Filipe e o Agostinho,
tranquilamente Serra acima.
Apenas disse para o Almeida: “estes gajos são mesmo
de Mação”, mas com outras palavras.
de Mação”, mas com outras palavras.
Depois de passar no Piódão a descida foi feita a uma
velocidade alucinante, até porque as pizzas estavam à nossa espera.
No final ainda tivemos de procurar o Tózé Palma, que achava que 200 km’s era
uma etapa fraquinha, pelo que resolveu conhecer a Covilhã de bike.
uma etapa fraquinha, pelo que resolveu conhecer a Covilhã de bike.
O regresso a Mação foi efectuado numa viatura gentilmente cedida pela Câmara
Municipal de Mação, pela qual deixamos aqui o nosso agradecimento.
Municipal de Mação, pela qual deixamos aqui o nosso agradecimento.
Um agradecimento final a todos os que aceitaram este desafio
e marcaram presença nesta jornada épica e mítica.
Para o ano há mais……
e marcaram presença nesta jornada épica e mítica.
Para o ano há mais……
Link para artigo da Visão: http://aeiou.visao.pt/pedalar-ate-ao-fim=f601739
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