Este ano, uma vez mais levantámo-nos cedo no primeiro sábado de Maio.
No entanto para variar, desta vez de Mação a equipa era constituída apenas por mim e pelo Chefe-de-Fila.
O Velhinho optou por ficar a treinar nas grades de minis….e o resto da equipa ficou em parte incerta…
Quando na A23 não virámos para o IP2 lembrei-me que este ano não íamos ao Portalegre.
Após 4 anos de presença consecutiva na Maratona de Portalegre, o BTZ Mação tomou a decisão de não participar neste evento este ano.
Parte do pessoal fartou-se de passar o Ano Novo em frente ao computador, outros estavam cansados de fazer o mesmo percurso todos os anos, outros há que preferem não desembolsar um valor tão elevado para participar num evento que não é tão interessante como outros que se realizam relativamente perto.
Consequentemente, o BTZ Mação optou por levar a cabo mais um dos seus eventos “desorganizados”.
O cenário escolhido foi a Serra da Estrela, sendo o desafio colocado aos convidados efectuar a 1ª etapa do Geo Raid Serra da Estrela de 2009.
Depois da chegada às Penhas da Saúde, iniciámos os preparativos para o arranque, embora o tempo não estivesse com boa cara, pois estávamos literalmente nas nuvens.
No entanto para variar, desta vez de Mação a equipa era constituída apenas por mim e pelo Chefe-de-Fila.
O Velhinho optou por ficar a treinar nas grades de minis….e o resto da equipa ficou em parte incerta…
Quando na A23 não virámos para o IP2 lembrei-me que este ano não íamos ao Portalegre.
Após 4 anos de presença consecutiva na Maratona de Portalegre, o BTZ Mação tomou a decisão de não participar neste evento este ano.
Parte do pessoal fartou-se de passar o Ano Novo em frente ao computador, outros estavam cansados de fazer o mesmo percurso todos os anos, outros há que preferem não desembolsar um valor tão elevado para participar num evento que não é tão interessante como outros que se realizam relativamente perto.
Consequentemente, o BTZ Mação optou por levar a cabo mais um dos seus eventos “desorganizados”.
O cenário escolhido foi a Serra da Estrela, sendo o desafio colocado aos convidados efectuar a 1ª etapa do Geo Raid Serra da Estrela de 2009.
Depois da chegada às Penhas da Saúde, iniciámos os preparativos para o arranque, embora o tempo não estivesse com boa cara, pois estávamos literalmente nas nuvens.
A primeira descida em trilho
Os primeiros km’s foram efectuados em alcatrão, em direcção ao Centro de Limpeza de Neve, em Piornos.
Ao entrarmos no trilho verificámos que o Inverno rigoroso que tivemos este ano, tinha deixado a sua marca, pois o trilho estava bastante degradado.
Nas primeiras descidas o pessoal teve de desmontar algumas vezes, e houve algumas quedas, felizmente sem consequências.
O Filipe e o Tiago posando para a foto no Vale Glaciar de Manteigas
O tempo começou a melhorar à medida que íamos baixando na altitude e aproximando de Manteigas.
A descida para Manteigas é longa, com o início em alcatrão e com uns cotovelos na parte de trilho que são espectaculares.
Nesta descida tivemos a primeira paragem, pois o João Nunes teve um furo que obrigou a equipa de assistência técnica a entrar em acção.
Making of de uma foto ao Miguel Rato
Na paragem, o José Carlos finalmente ficou a conhecer o Miguel Rato, e percebeu que é impossível estar ao pé dele mais de 1 minuto sem estarmos a rir.
Após a descida, em São Gabriel, começava a primeira subida digna desse nome da etapa, sem que antes o Chefe de Fila tentasse eliminar a concorrência, levando o Hugo pela segunda vez ao tapete.
O pelotão na primeira grande subida do dia
Os primeiros 3 km’s da subida são os mais complicados, com algumas rampas de inclinação significativa. Felizmente como vamos devagar podemos ver com calma a paisagem que nos circunda.
Hugo, Miguel e João numa "pequena" paragem
Após essa fase, o terreno fica menos inclinado e entramos num bosque lindíssimo, em que temos um tecto de árvores (pinheiros, carvalhos, etc).
O bosque no final da primeira subida do dia
Vista sobre Manteigas
Vista sobre a zona do Poço do Inferno
Na Cruz das Jogadas iniciamos a descida para o Covão da Ametade e para a Senhora da Assedasse, e circulamos alguns km’s junto às margens do Rio Mondego.
Esta fase da etapa, até pela altura do ano, foi das mais bonitas pelo cenário espectacular.
Esta fase da etapa, até pela altura do ano, foi das mais bonitas pelo cenário espectacular.
Rio Mondego
O Vale onde passa o Rio Mondego
Após uma paragem para reabastecimento, seguimos por uma zona agrícola, onde começava mais uma subida, para o Casal das Pias e Jogo da Bola. A fase inicial da subida tem uma inclinação bem razoável, onde o Nuno Vicente resolveu repetir a dose, pois fartou-se de esperar pelo resto do pessoal.
O Nuno Vicente demonstra, apesar de se ter iniciado no btt há pouco tempo, um andamento impressionante, que o tem levado a ter excelentes prestações nalgumas maratonas que se disputam no distrito de Santarém.
Obviamente que o BTZ Mação resolveu logo dar-lhe umas tácticas para lidar com algumas das estrelas do btt da nossa zona.
Antes de passarmos no Jogo da Bola fomos confrontados com uma situação bastante lamentável, pois o José Carlos resolveu fazer um número de exibicionismo que eu me escuso a comentar neste blog. Apenas posso dizer que ficamos todos traumatizados.
Perto do Jogo da Bola, a caminho da Santinha
Na passagem no Jogo da Bola o Tiago ficou muito mais descansado, pois como por magia o GPS indicava que a distância para o final era agora apenas de 47 km’s, quando uns metros antes indicava 70 km’s.
O ano passado devido às condições atmosféricas a organização optou por encurtar a etapa, poupando a longa subida de Linhares da Beira.
No Jogo da Bola começava a aproximação à subida da Santinha, que era o ponto alto do percurso e que nos permitia vislumbrar a zona a oeste da Serra, com Gouveia, Folgosinho e Linhares.
A subida para a Santinha tem cerca de 5 km’s e é das mais desafiantes que já fiz, pois o terreno vai ficando mais complicado à medida que subimos, quer pela degradação do piso, que a transforma numa subida com exigência técnica, quer pelas rampas que vão aumentando de inclinação, quer pelo facto de perto do final não termos qualquer vegetação que nos proteja.
O início da subida à Santinha, ainda com floresta
A parte final da subida à Santinha
Segui com o Miguel Rato pois o resto do pessoal seguiu no seu ritmo.
Vista panoramica #1
Miguel Rato com a mania de bad boy
Na Santinha optámos por praticamente não parar, dada a ventania que se fazia sentir, pelo que seguimos pela cumeada em direcção à estrada Manteigas – Seia.
Vista panoramica #2
A cumeada da Santinha
Vista panoramica #3
Nesta parte do percurso tivemos um dos momentos mais complicados do dia, não pelo terreno, mas sim pelo facto de o Miguel Rato ter desafiado uns 5 cães da Serra da Estrela (que guardavam um rebanho enorme com que nos cruzámos) para uma corrida.
Acho que nunca vi o Rato a pedalar com tanta velocidade, e acho que quando alguém quiser fazer treinar umas séries e não tiver motivação, pode recorrer a este tipo de estímulo.
O encontro do pelotão com o rebanho
Aqui já o canídeo estava a fitar o Rato...
Antes de chegarmos ao Observatório Meteorológico das Penhas Douradas, perdemo-nos, dado que mesmo com GPS, o pessoal tem o hábito de inventar.
Ainda assim a coisa correu bem, pois ficamos a conhecer mais um local espectacular na Serra da Estrela.
Miguel Rato num bosque perdido na Serra
João Nunes também no bosque
Chefe de Fila
Nas Penhas Douradas iniciámos a longa descida para Manteigas, com cerca de 5 km’s.
A parte inicial da descida é em estradão, com cotovelos consecutivos onde ainda assim conseguimos seguir a alta velocidade. A vista sobre Manteigas é espectacular, pelo que aproveitei para tirar umas fotos.
Mais uma vista panoramica sobre Manteigas, desta vez das Penhas Douradas
Aspecto da descida para Manteigas
Após a passagem da estrada Manteigas-Seia, entramos numa parte em calçada que é brutal, não muito técnica e permite atingir velocidades significativas. No final da descida parámos para agrupar o pessoal e era um cheio a ferodo.
A descida em calçada para Manteigas
Em Manteigas começava a subida final para as Penhas da Saúde.
O início da subida era feito na margem esquerda do Zêzere em estradão.
Os cerca de 15 km’s de subida são relativamente suaves após as primeiras rampas, mas o cansaço acumulado faz mossa.
O início da subida era feito na margem esquerda do Zêzere em estradão.
Os cerca de 15 km’s de subida são relativamente suaves após as primeiras rampas, mas o cansaço acumulado faz mossa.
João Nunes na parte inicial da subida final
Após a passagem pelo Zêzere passámos para o alcatrão, para os 7 km’s finais da subida, cada um meteu o seu ritmo. Nesta fase segui com o Tiago que denotava já bastante desgaste.
O Zêzere no Vale Glaciar
Já perto do final da subida juntei-me ao Filipe e ao João Nunes, para depois seguirmos, finalmente a descer, para as Penhas da Saúde, onde terminámos esta longa jornada.
Descubram as diferenças nestas duas fotos:
Desculpa Tiago.....
O Modelo Rato....
O pessoal de Samora Correia teve de seguir logo para casa, pelo que não teve o privilégio de jantar na Pizzaria recomendada pelo Miguel Rato, que conhece bem aquela zona.
O comentário no final da refeição do Miguel para a Proprietária do Restaurante foi: “aposto que nunca visto 3 pizzas familiares a desaparecer com tanta rapidez”.
Aspecto do Vale Glaciar de Manteigas
Esta volta acabou por ser um bom treino para o GeoRaid da Serra da Estrela que se realizaria em Julho (ou seja no fim de semana passado).
Para além da dureza do percurso, tivemos o privilégio de estar com alguns amigos e de conhecer a Serra da Estrela de uma forma mais profunda, passando em locais, que de outra forma dificilmente conheceríamos.