No dia 14 de Fevereiro o BTZ Mação (leia-se 3 elementos) deslocou-se a Proença-a-Velha para participar na 2ª Rota do Azeite, uma organização da Associação Cicloturismo de Idanha-a-Nova (ACIN).
Ao pensar no que iria escrever nesta “crónica” ainda pensei em dizer mal do passeio, para que a má publicidade afastasse potenciais interessados nas próximas edições.
Isto porque a ACIN privilegiando a qualidade dos seus eventos, coloca limites ao nº de participantes, e eu quero marcar presença nas próximas edições.
Quando, pela manhã, tentei sair de casa, voltei rapidamente para trás, para ir buscar mais roupa, pois estava um bocado de frio, pelo que convinha ir devidamente agasalhado.
Ao pensar no que iria escrever nesta “crónica” ainda pensei em dizer mal do passeio, para que a má publicidade afastasse potenciais interessados nas próximas edições.
Isto porque a ACIN privilegiando a qualidade dos seus eventos, coloca limites ao nº de participantes, e eu quero marcar presença nas próximas edições.
Quando, pela manhã, tentei sair de casa, voltei rapidamente para trás, para ir buscar mais roupa, pois estava um bocado de frio, pelo que convinha ir devidamente agasalhado.
Chefe de Fila com o Velhinho em perseguição
Após a chegada a Proença-a-Velha lá demos, com alguma dificuldade, com o local de concentração.
O Agostinho insistia em dizer que conhecia a aldeia.
Se não conhecia passou a conhecer e nós também….
Proença-a-Velha
O levantamento de dorsais foi rápido pelo que rapidamente tratámos de colocar as bikes operacionais para o passeio que se seguiria.
Pelo caminho ainda deu para aproveitar o pequeno-almoço que a organização nos disponibilizou e falar com o Paulo e o Flávio que já no ano passado me tinham tentado convencer a aparecer na 1ª edição.
Com o Afonso da ACIN de megafone na mão a orientar os participantes, a partida foi à hora marcada, o que é sempre positivo.
Afonso a "orientar as tropas"
Após a partida do centro da aldeia, seguimos em direcção à Barragem de Idanha-a-Nova quase sempre em estradão.
O Filipe como habitual saiu disparado, com o Velhinho no encalço e eu um pouco mais atrás verdadeiramente à rasca para tentar manter o contacto visual com eles.
Paisagem espectacular #1
A aproximação à zona da barragem permitiu-nos ter um primeiro contacto com paisagens espectaculares, com a albufeira da barragem e Monsanto como cenário.
Paisagem espectacular #2 - Monsanto em fundo
Alguns dos trilhos foram abertos de propósito para este passeio, pois notava-se que foram feitos em locais onde o mato havia tomado conta dos estradões, havendo apenas espaço muitas vezes para a passagem da bike.
Paisagem espectacular #3
Esta primeira parte era maioritariamente a descer, pelo que o Filipe mantinha sempre uma distância razoável para mim e para o Velhinho.
O Marreta na perseguição ao duo do BTZ
Nesta parte ainda deu para rir, pois um grupo de pessoal que seguia à minha frente rodou um bocado com duas ou três vacas à frente deles, obstruindo a passagem.
Ver a paisagem ou olhar para o caminho????
Somente no início do singletrack junto à albufeira da Barragem é que consegui finalmente alcançá-los.
A aproximação final à albufeira da Barragem
Este sigletrack era já conhecido, da volta que efectuei em Maio de 2009 nesta zona, e é espectacultar. Tecnicamente não é nada do outro mundo, no entanto a envolvência é única, seguimos sempre a meia encosta a ver a albufeira da Barragem, algumas vezes se nos distraímos arriscamo-nos a entrar água adentro.
O início do singletrack da Barragem
É difícil por vezes tomar uma decisão entre olhar para a paisagem e arriscarmo-nos a mandar uma queda ou então seguir com atenção ao caminho e perder aquela paisagem magnífica.
Paisagem espectacular #4
Ao km 20 estava o abastecimento, onde parámos de forma breve só para comer qualquer coisa. O ritmo que o Filipe vinha a impor nem sequer permitia que pudéssemos comer em andamento.
No abastecimento ainda deu para cumprimentar o Rui Tapadas da ACIN, que ainda se lembrava de mim do passeio de Maio de 2009.
Eu e o Velhinho no abastecimento
Mais uma foto junto à Albufeira da Barragem
Seguimos depois rapidamente em direcção à parte mais complicada do passeio, pois agora a tendência seria agora de subida para Proença.
Durante algum tempo ainda fui a pensar nas bifanas que estavam a começar a ser servidas no abastecimento. Mas tinha-me comprometido que iria andar “rápido” com o resto do pessoal, pois o Velhinho tinha compromissos sociais da parte da tarde.
As tal bifanas.....
A primeira subida era a mais longa e complicada, pelo que segui com o Velhinho no nosso ritmo habitual. O Chefe de Fila seguiu na frente e rapidamente perdemos o rasto dele.
No final da subida ainda pensámos que ele tivesse saltado uma vedação para encurtar caminho, e até hoje não temos a certeza de que não tenha recorrido a esse expediente.
No final da subida ainda pensámos que ele tivesse saltado uma vedação para encurtar caminho, e até hoje não temos a certeza de que não tenha recorrido a esse expediente.
Após essa subida o percurso entrava num carrossel de sobe e desce, não muito longas, mas com alguma inclinação, que iam causando mossa.
Recordo também uma passagem ao longo de uma ribeira, que não fosse o frio seria espectacular.
Fez me lembrar os trilhos na Sertã.
Numa subida bastante inclinada o Velhinho resolveu deixar a minha companhia e de outro participante, saindo disparado.
Resolvi seguir sozinho, pois aquele ritmo do Velhinho não era para mim.
Mais um elemento "natural" com que tivemos de lidar
Já perto de Proença-a-Velha voltámos a passar numa ponte pedonal (conhecida dos Trilhos da Raia), que nos dá acesso às últimas subidas antes dos singletracks que nos levam à aldeia.
Nessa parte voltei a apanhar o Velhinho, que se debatia com problemas mecânicos na sua bike.
O Marreta na fase mais fácil do percurso
Os singletracks que circundam Proença-a-Velha são espectaculares, principalmente o segundo que fizemos, nos leva até à estrada para Monsanto, que é mais técnico e perigoso.
No inicio da descida estava um sinal de perigos vários. Só percebi o sinal quando vi um indivíduo de caçadeira na mão……..
O inícios dos singletracks de Proença
Após o final do passeio seguimos de bike até Idanha-a-Nova, para fazer mais uns km’s em alcatrão e para repousar do esforço efectuado.
O Velhinho em grande estilo
O almoço foi muito bom, pois a comida era de qualidade e não fomos sujeitos aqueles racionamentos que por vezes existem nalguns passeios.
Em resumo, foi uma manhã bem passada (melhor só se estivesse menos frio), num bom percurso, com bons trilhos, paisagens magníficas e uma boa organização.
Em resumo, foi uma manhã bem passada (melhor só se estivesse menos frio), num bom percurso, com bons trilhos, paisagens magníficas e uma boa organização.
Gostava de agradecer à organização da ACIN pelo belo passeio que nos proporcionaram e ao facto de existirem bastantes pessoas que disponibilizam as fotos que tiram (e das quais me socorri para ilustrar esta crónica).
3 comentários:
"No final da subida ainda pensámos que ele tivesse saltado uma vedação para encurtar caminho, e até hoje não temos a certeza de que não tenha recorrido a esse expediente.".....
Sr. Canas.... no BTZ não existem pessoas, tal como nós conhecemos, que recorrem a todos os meios, para atingir os fins pretendidos.
Aliás, cheguei a pensar o mesmo....
Contudo, nesse fds estava fraquinho... não é que ande muito, mas não me senti bem.
Pois... cheguei a pensar o mesmo....
Um atleta como tu, será sempre o nosso Chefe de Fila...
Antes tu fraquinho que outros gajos aditivados.....
!!!!!!!!!!!!!!!!!
Posso ser chefe... mas campeão só o Adágio!!!
Aliás fica aqui o link para que não hajam dúvidas....
http://www.boxerclubportugal.com/index.tpl.php?doc=campeoes/adagio.htm
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