Preliminares:
Uma semana depois das 24H e em vez de ficar a descansar, resolvi aceitar o desafio do José Carlos para fazer companhia ao Sérgio e Zé Pereira. Pelo menos fora da prova, que aí não os veríamos de certeza.
Os preparativos para a prova apenas abarcaram a parte nutricional, uma vez mais com a supervisão do João Almeida, pois ao nível do treino específico não havia nada a fazer.
A ideia de participar no Geo-Raid há muito tempo que havia sido lançada pelo João Almeida, que é um “fanático” das provas de resistência, mas por dificuldades de agenda não tinha ainda sido concretizada. No entanto, e devido uma vez mais a problemas de disponibilidade, fiz equipa com o José Carlos.
Dia 1 Sábado: o dia da adopção
Na véspera durante o briefing ficámos a saber que a etapa seria encurtada em cerca de 20 km’s (tendo sido retirada a parte entre Jogo da Bola e Linhares da Beira) devido essencialmente ao calor que se faria sentir.
Desse briefing também recordo a afirmação do António Malvar, com aquela boa-disposição que o caracteriza, que aquela era uma prova de gps. Esse comentário motivou um gracejo de contentamento de um participante, pois no dia seguinte não necessitava de pedalar, dado que gps faria tudo.
Dado que o meu companheiro de equipa já tem alguma idade, se bem que não se note muito quando chega à hora de pedalar, partimos mais cedo que a generalidade dos participantes, devido ao sistema de bonificação pela idade. Houve alguns participantes que argumentaram que seria mais justo um sistema de bonificação tendo em conta o peso e não a idade.
Os primeiros km’s foram em alcatrão, a subir das Penhas da Saúde para Piornos, no entanto antes de lá chegarmos entrávamos finalmente em trilho. A partir dali a tendência seria descendente, desde a Malhada Alta até Gavião e depois até à zona de Manteigas (São Gabriel).
O terreno ao início era complicado dado que tinha imensa pedra solta e não só, que dificultava a progressão e que me fez desmontar um bom par de vezes, devido a algumas zonas mais técnicas em que preferi não arriscar uma queda que comprometesse o fim-de-semana.
Nesta fase começaram a passar por nós algumas equipas que já levavam um andamento bastante razoável, pelo menos a descer.
A descida da zona do Gavião até São Gabriel foi espectacular, uma das mais porreiras que fiz nos últimos tempos, com vários cotovelos de 180 graus a obrigar a ter alguma atenção ao que íamos a fazer e sempre dentro de floresta.
No final da descida, vinha a habitual subida, para a zona da Mata de São Lourenço, com cerca de 6 km’s.
Nesta parte do percurso começamos a ser ultrapassados pelo grande pelotão que agrupava as equipas que haviam partido sem bonificação. O meu ritmo era como de costume relativamente baixo face à concorrência.
Algumas vezes o José Carlos seguia na roda daquele pessoal, mas quando olhava para trás e via que eu não conseguia seguir com eles, baixava o ritmo e esperava por mim.
Tive pena de ainda estar bastante desgastado das 24H e desta forma não conseguir ser um bom companheiro de equipa para o José Carlos, que merecia bastante melhor.
Esta subida custou-me imenso, o que me deixava apreensivo para o que ainda faltava daquele dia e do seguinte.
Na zona do Covão da Ponte, conseguimos rolar mais próximo do grande pelotão, dado que tínhamos entrado numa fase a descer, para o Rio Mondego, embora o pó fosse muito e dificultasse a visibilidade mesmo com óculos.
Tal como o Chamusco o meu forte era a descer, pelo que aproveitava sempre para reduzir a diferença para o resto da concorrência (qualquer que ela fosse).
Numa dessas descidas, ao km 34, já muito perto da Senhora do Assedasse, o José Carlos deu uma queda bastante grande. Dado que seguia na frente dele, não me apercebi, mas estranhei à entrada de uma pequena subida que ele demorasse tanto tempo a apanhar-me.
Depois outro participante disse que ele tinha caído, pelo que voltei para trás para ver como ele se encontrava. O panorama que encontrei não era muito famoso, dado que ele tinha caído devido a um rego que existia bem no meio do estradão, mas que se encontrava coberto de erva e dessa forma não era visível.
Senti-me um bocado responsável pela queda dele, pois o facto de forçar um bocado nas descidas levava a que ele tivesse de arriscar um bocado mais do que seria normal.
Apesar da teimosia do José Carlos em continuar, era evidente que ele não tinha hipótese de o fazer, dado que tinha caído sobre o ombro direito e era bem provável que tivesse algum problema relacionado com a clavícula.
Felizmente estavam por perto umas pessoas que se encontravam a dar apoio às equipas da Tangerina (a quem gostava de agradecer) que se prontificaram em levar o José Carlos até à organização para que pudesse ser direccionado para o hospital mais próximo.
A nossa participação no Geo-Raid como equipa tinha chegado ao fim, mas incitado também por ele resolvi seguir sozinho, apesar de não contar para nada. Não gosto de deixar as coisas a meio.
Os km’s seguintes foram bastante complicados, pois continuava a ter bastante dificuldade nas subidas e não conseguia encontrar o meu ritmo.
Já perto do Jogo da Bola encontrei um grupo de 3 participantes, que estava parado na berma do estradão.
Dois estavam em equipa, e o 3º elemento estava na mesma situação que eu.
Eles fizeram questão que seguisse com eles, pois em grupo era mais fácil fazer a prova que a solo, até porque o calor começava a apertar.
De certa forma o Nuno Rama e o Rui Fonseca acabaram por adoptar mais dois participantes para a equipa deles, eu e o Ricardo Santos.
Na passagem do Jogo da Bola parámos para reabastecer de água que a organização disponibilizava e seguimos para aquele que era o momento que eu mais temia, a subida à Santinha.
Até à entrada da subida para a Santinha seguimos num ritmo calmo, com uma paragem para reabastecimento alimentar, a admirar a paisagem que podíamos vislumbrar para a zona do Folgosinho e a conversar um pouco, pois convém que os pais adoptivos conheçam melhor os filhos.
A Santinha é uma subida apenas acessível por trilho, com perto de 4 km’s terríveis.
O início é feito numa zona florestal com bastante sombra, e piso regular. Depois de passarmos numa pequena fonte, com água sempre fresca (para não dizer gelada) o terreno começa a degradar-se com o efeito da água das chuvas a tornar o piso bastante irregular, com regos bastante profundos e uma inclinação que não facilita nada. Como conhecia esta subida da Rota das Aldeias Históricas segui num ritmo calmo, mas ainda assim no grupo em que ia não ia muito pessoal à minha frente. Na parte final da subida, perto dos 1600 metros de altitude o terreno fica inóspito, sem qualquer vegetação, pelo que o sol começou a fazer dano, pois estava um calor terrível.
Na Santinha só existia uma sombra, que foi rapidamente tomada de assalto pelo pessoal que resolvia parar para recuperar o fôlego e ver a paisagem que é belíssima.
Aproveitei, juntamente com o Ricardo, para comer e beber qualquer coisa, enquanto esperávamos pelo pais Nuno e Rui.
A cumeada da Santinha é espectacular, dado que circulamos num estradão largo, com umas descidas com pedra solta mas rápidas, que permitem ganhar velocidade.
Junto à estrada das Penhas Douradas para Seia, apanhámos outro estradão, com algumas partes bastante difíceis (pela inclinação de algumas subidas) que nos haveria de levar à estrada para a Observatório das Penhas Douradas.
No Observatório começámos a descida para Manteigas, num estradão espectacular, uma vez mais com floresta, muito pó, e cotovelos consecutivos de 180 graus.
Depois de cruzarmos a estrada de alcatrão a descida era em calçada, simplesmente brutal, pela velocidade e inclinação.
A chegada a Manteigas só significava uma coisa, faltavam 15 km’s para o final, e quase sempre a subir. Esta subida já era minha conhecida, pois em Abril havíamos feito uma incursão nesta zona, mas em alcatrão.
Nesta fase a temperatura rondava os 40 graus centígrados, pois o Vale Glaciar parecia um gigantesco forno. No início da subida, em estradão do lado contrário da estrada alcatroada, seguimos juntamente com mais pessoal que ia também de rastos como nós, sendo que sempre que víamos uma sombra aproveitávamos para parar um pouco e agrupar o grupo.
Já relativamente perto da passagem para o alcatrão, ao olhar para trás, comecei a ver o Ricardo Melo (vencedor das 24H) a subir a grande velocidade e pensei que ele ia fortíssimo. Uns metros mais adiante voltei a olhar para trás e ele já estava quase a ultrapassar-me. Lembro-me de ter pensado que a mulher dele (com quem ele faz equipa) não podia ir naquele ritmo infernal (dado que tinha passado por eles na subida da Santinha). A explicação veio logo a seguir, pois ao passarem por mim fortíssimos, verifiquei a existência de um elástico preso do selim dele para o guiador da bike dela. Segui uns 500 metros na roda deles, e a pensar que não seria melhor perguntar se havia espaço para mais um.
Mas pela cara de chateado que ele levava, achei melhor ficar calado e esperar pelos meus pais adoptivos.
Antes de passarmos para o alcatrão existia uma piscina natural no Zêzere, onde estava pessoal a tomar banho, ainda ficámos naquela do vamos ao banho ou não. Mas como grandes atletas que somos, prosseguimos a pedalar, pois não estávamos no triatlo.
A parte de alcatrão não foi mais fácil, pois o calor não dava tréguas, pelo que aproveitámos todas as pequenas fontes de água para nos refrescarmos.
Já perto do final o José Carlos passou por mim, não montado na bike, mas sim numa viatura da organização, e ainda deu um incentivo.
Após a Fonte da Jonja fomos brindados pela visita de moscas, que eram chatas como o caraças e que ainda dificultavam mais a progressão. A única coisa que nos servia de consolação era o facto de estarmos muito perto do fim da primeira etapa.
A chegada a Piornos marcou o final das dificuldades daquele dia, pois agora era sempre a descer até às Penhas da Saúde.
O final da etapa foi para mim um momento de grande felicidade, porque:
- foi o final do suplício;
- permitiu-me inteirar sobre o estado do José Carlos (que felizmente não era tão grave quanto se supunha);
- permitiu-me resolver um mistério que me intrigava, dado que o Sérgio e o Zé Pereira não tinham passado por mim, devido a terem-se perdido numa zona onde o percurso dos dois dias se cruzava;
- pude finalmente descansar.
Dia 2 Domingo: a tortura nunca mais acaba……
Neste segundo dia de prova ganhei mais algum conhecimento sobre o que significa masoquismo.
Apesar do convite dos meus pais adoptivos, no 2º dia fiz a prova com o Sérgio e o Zé Pereira, pois eles também já estavam fora da competição, porque necessitavam de um “guia espiritual” para não se perderem, porque pedalávamos em grupo, o que é importante neste tipo de prova.
Tive pena de não seguir com o Nuno, o Rui e o Ricardo, mas para ficar com uns amigos temos de prescindir da companhia de outras.
Desta vez resolvemos inovar pelo que fomos os últimos a partir, o que nos permitiu circular com a bike vassoura durante os primeiros km’s de prova.
Depois de descermos na direcção da Covilhã em alcatrão, cortámos para o trilho junto às curvas que nos levam ao Sanatório.
A descida até à zona da Pedra da Mesa foi porreira, com bastante pedra solta. Depois fomos sempre a meia encosta, ou a descer suavemente até à zona do parque de campismo, onde cruzámos a estrada e seguimos pela zona das Sete Fontes, sempre a descer para a Aldeia do Carvalho.
A partir desta aldeia é que começaram as dificuldades, pois iniciámos uma subida em alcatrão, que depois passou a trilho que parecia interminável.
Foram cerca de 7 km’s até ao Caramouço Cimeiro, onde começamos a longa descida até Verdelhos. Esta descida parecia as de Mação com estradões largos e com bom piso, onde era possível ir sempre a abrir.
Uma das descidas do dia
Em Verdelhos seguimos para a Contenda, com uma subida curta mais chata e depois nova descida para Vale da Amoreira.
Nesta aldeia começamos uma escalada de 11 km’s, felizmente quase sempre com um declive não muito acentuado, tirando alguns troços mais chatos.
Esta subida foi impressionante, dado que a determinada altura voltávamos a ver Vale da Amoreira perdida no fundo do vale, enquanto nós seguíamos já a uma altitude bastante significativa. Felizmente esta parte era sempre em floresta, o que nos resguardava do sol. Aqui parecia estar naquela onda do recordar é viver, pois aqual zona só me fazia lembrar a minha infância em Mação, com os pinhais, estradões e calor.
A subida para Quinta do Fragusto. Mesmo a fazer lembrar Mação
O Zé Pereira e o Sérgio apanharam uma seca do caraças nesta etapa, dado que eles têm um andamento bastante superior ao meu, e no dia anterior acabaram por não fazer a etapa completa, pelo que tinham de estar quase sempre á minha espera. Excepto nas descidas, que era onde eu estava fortíssimo.Depois da Quinta do Fragusto entrámos numa zona de planalto, onde seguimos durante alguns km’s novamente em floresta, uma vez mais a fazer lembrar Mação.
Assim vale a pena...
Um pouco mais à frente encontrei a minha família adoptiva, pois o Nuno, o Rui e o Ricardo seguiam de forma tranquila. Apesar disso ainda demorei bastante tempo desde que os comecei a ver até apanhá-los.
Nesta parte do percurso começamos a longa descida até São Gabriel (na zona de Manteigas). Esta descida tinha uma primeira parte em estradão onde se atingiam velocidades vertiginosas e depois entrávamos na mata de São Lourenço.
A Mata de São Lourenço
Esta parte foi espectacular, pois seguíamos num bosque denso, com o chão cheio de folhas das árvores. Aqui ainda nos conseguimos perder, pois dois caminhos seguiam paralelos a meia encosta, separados por 20 metros. Depois de voltarmos ao trilho correcto, foi sempre a descer até São Gabriel. Esta parte foi muito mais fácil que no dia anterior, que foi feita em sentido inverso.
Em São Gabriel parámos para abastecer de água e começar a longa ascensão final.
A subida final...
O início desta subida final em Leandres era terrível, primeiro em alcatrão e depois em trilho (praticamente singletrack), felizmente era à sombra.
Esta subida foi inesquecível, e só me lembrava de 2 coisas:
- do Venceslau Fernandes a gritar para a filha: Vai Vanessa, Vai Vanessa, agora é sofrer até ao fim…
- que pena não fazer esta subida em boa forma, para poder desfrutar da dureza do percurso.
Mais uma foto da subida final
Nesta parte só pensava que daria imenso jeito que esta prova fosse mesmo de gps, pois pedalar era bastante penoso para mim. Em vez disso o gps parecia indicar sempre os mesmos km’s para o final. 15 minutos depois de ter verificado a distância para o final apenas tinha andado uns 300 ou 400 metros. Terrível.
Este 2º dia acabou por ser o mais complicado, pois a quilometragem acabou por ser semelhante à do 1º dia, pelo desnível acumulado que foi superior, pelo desgaste acumulado e pelo calor que continuava a apertar.
Aqui já a coisa era mais fácil
Para facilitar um pouco a subida, perto do Poço do Inferno, o piso era agora de alcatrão, mas que se acabou junto da Mata das Teixeiras.
Esta zona tinha um nome curioso, pois a partir daqui não havia vegetação, só desolação, o sol e um piso com imensa areia solta que dificultava a progressão.
A subida praticamente acabava na zona do Alto da Portela, onde apanhávamos um estradão que nos levaria para a Malhada Alta. Nesta parte a subida era bastante mais suave.
Até Piornos ainda subimos mais um pouco, e depois fomos, tal como na véspera, novamente atacados pelas moscas, que eram incomodativas como o c######.
Finalmente foi descer até Penhas da Saúde, tirar os sapatos de encaixe, comer qualquer coisa e DESCANSAR AT LAST!!!!!
Pouco tempo depois chegava a minha família adoptiva, mesmo sob o fecho do controlo, pelo que o Nuno e o Rui vão para a Lousã lutar pelo Jersey de finishers do Geo-raid, que bem merecem.
Balanço Final, agradecimentos, etc…
Desta vez começo pelos agradecimentos que são já um hábito destas crónicas.
O primeiro agradecimento vai para o José Carlos, pelo convite e pelo desafio que me lançou. Tive pena de não ter correspondido às expectativas que foram depositadas em mim e de ter sido um verdadeiro quebra-ritmo para ele. Infelizmente esta participação foi marcada pela queda que ele deu. Felizmente foi menos grave do que se suponha.
O segundo agradecimento é para o Tiago Nunes que me emprestou o GPS para que pudesse participar nesta prova e para o João Almeida pelo aconselhamento técnico e nutricional.
Depois os agradecimentos ao pessoal da prova.
Aos elementos da equipa Tangerina que apoiaram o José Carlos logo após a queda e que me permitiram continuar em prova.
Ao Sérgio e ao Zé Pereira, por terem feito babysitting no 2º dia de prova, pois apesar de terem um andamento muito forte, foram sempre a fazer-me companhia, tentando atenuar as minhas dificuldades. Não tenho palavras para descrever o meu agradecimento, pois nas subidas mais complicadas vocês foram muito importantes em eu ter conseguido chegar ao final.
Finalmente o agradecimento aos pais adoptivos Rui e Nuno e ao irmão Ricardo, que no primeiro dia de forma totalmente desinteressada me apoiaram e me ajudaram a superar as dificuldades. Sem eles também provavelmente não teria chegado ao final.
Gosto de pensar que também eu os ajudei a superar os seus limites e a cumprir a etapa. Foi esse espírito de entreajuda que mais me impressionou neles e que também passou para mim e para o Ricardo.
Eles têm a minha profunda admiração e espero que consigam o tão ambicionado Jersey de Finisher em Outubro.
O balanço final desta participação no Geo-Raid não pode ser considerado positivo, pois devido à minha fraca condição física, tornou-se bastante penoso lidar com o desgaste acumulado das 24H e dos dois dias de prova.
Mas o maior problema acabou por ser a queda do José Carlos.
No entanto há aspectos bastante positivos desta participação.
O primeiro é o facto de ter feito mais alguns amigos, que têm o verdadeiro espírito do btt.
O segundo é o de ter conseguido completar as duas etapas (se bem que com algumas, para não dizer muitas, dificuldades).
O terceiro aspecto a destacar é o de ter conhecido de forma bastante mais profunda a Serra da Estrela. Pudemos passar em locais, e ver paisagens fabulosas, que de outra forma dificilmente poderíamos conhecer. A Serra da Estrela é muito mais do que as Penhas da Saúde, a Torre, etc, tem outros locais menos conhecidos mas espectaculares, seja para fazer btt, seja para outras actividades relacionadas com o turismo de aventura.
Quando se faz o balanço do Geo-raid temos de ter em atenção que o valor da inscrição é elevado para aquilo que nos é proporcionado em termos materiais (quando comparado com outras maratonas e não inclui alojamento e alimentação), mas é largamente compensado pela componente imaterial, pois não nos podemos esquecer da componente de partilha de espaços e locais que a organização nos proporciona.
Penso que este tipo de prova é a essência do BTT, o partir à descoberta de novos trilhos em zonas espectaculares, partilhar com os amigos essa descoberta.
1 comentário:
Estavamos mm de férias, sr Canas!! :)
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