quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

Palmela - 18 de Outubro de 2008

Uma semana depois da Póvoa do Varzim, voltei a pedalar com o José Pereira e o José Carlos, desta vez em Palmela.
Também presentes estiveram o Sérgio e o Ricardo Madeira (que fez connosco a Grande Rota das Aldeias Históricas).

O José Pereira, desta vez foi o nosso guia na zona da Arrábida, que viemos a comprovar, é espectacular para a prática do btt. E foi um guia de alto nível. Ele tem jeito para a coisa.

Começamos nas encostas do Castelo de Palmela, num singletrack espectacular, não muito técnico, mas sempre a subir e descer.
Como neste fim de semana comemorava um ano sobre a fatídica queda que me levou a estar uma temporada no estaleiro, resolvi dar um valente tralho, com direito a mortal, mas a aterragem não foi de pé e uns arbustos amparam a queda.

Depois do singletrack subimos para Palmela, por um estradão, chamado a Cobra, e depois seguimos para uma das Serras da zona de Palmela, onde passámos em mais alguns singletracks, desta vez já com alguma pedra à mistura.
Na parte final desta serra apanhámos um sigletrack designado por Fio Dental, pois é bastante estreito, sempre ao longo de uma encosta. Tal como o outro, espectacular.

Depois entrámos na Serra da Arrábida propriamente dita, com estradão e algumas subidas mais extensas e complicadas. No final mais alguns singletracks, desta vez no meio da vegetação densa, com algumas descidas bastante complicadas, com o terreno irregular, mas espectaculares.

A 3ª parte da nossa viagem foi na Serra junto à cimenteira do Outão, com mais umas subidas complicadas e singletracks q.b. no meio de vegetação.
No regresso, tivemos uma subida que tinha brita solta que nunca mais acabava, e era literalmente um calvário. Inclusivamente estava cheia de artefactos religiosos que simbolizavam o calvário. Mas a vista sobre Setúbal e Tróia era espectacular.

Vista sob Tróia e a foz do Rio Sado
Já vimos que é Tróia, não era preciso apontar
A parte de trilho da volta terminou numa zona junto ao mar, na foz de uma ribeira e onde há um parque de merendas.
O regresso a Palmela foi por alcatrão, passando por Setúbal.
A subida final para Palmela foi novamente pela Cobra, tendo ficado para trás, enquanto o Sérgio e o José Pereira iam num ritmo diabólico com o José Carlos e o Ricardo um pouco mais atrás.

No final o meu comentário para o nosso guia, o José Pereira, foi que melhor que aquilo que fizemos naquela manhã, só uma mulher, ou então várias.
Foi uma volta espectacular, e como diria o saudoso Padre Ramiro: “ Assim vale a pena.”

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