quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

27 de Dezembro - Mação - 1º Passeio de Natal do BTZ

O BTZ já nos habituou a eventos surpreendentes.
Desta vez, levámos a cabo o nosso primeiro passeio de Natal, numa altura do ano mais convidativa a eventos “dentro de portas”.

Como inovação desta vez, tínhamos o facto de o percurso não estar definido à partida, sendo construído à medida que fossemos pedalando.
A única certeza era de que o almoço seria, e foi, em Cardigos.

O Orlando ainda cheio de força, ou então a bike é muito leve.

Numa semana marcada pelo frio, o sábado amanheceu a prometer chuva, o que vinha complicar ainda mais a tarefa.
Uma vez mais, e como é habitual em Mação a partida teve de ser atrasada pois à hora marcada apenas o João Almeida estava presente.
O resto do pessoal continua a ter uma péssima relação com o despertador.

Orlando e Chefe de Fila orquestrando qualquer coisa

Depois de reunido o pelotão, bastante numeroso para os padrões de Mação (leia-se 6 pessoas, pelo que até se podem mencionar: Filipe, Agostinho, Orlando, João Almeida, Nuno Esteves e eu), iniciámos o passeio.
Para compensar tivemos uma baixa de última hora (o Sr. Gonçalo que uma vez mais ficou na cama e que não tem nenhum problema com despertadores, pois desconhece o conceito).

Sem comentários!!!!

Após a passagem pela Caldeirinha e a clássica descida para o estradão do Pereiro, seguimos para a zona do Castelo.

O Nuno Esteves, sempre bem disposto.


Devido às condições atmosféricas o percurso não passou pelos Bandos (coisa nunca vista num passeio do BTZ Mação e que atesta as condições de excepção daquele dia). O percurso até Santos foi feito por alcatrão.
A ligação entre Santos e a Lage já teve uma subida digna desse nome, finalmente em trilho, e que compensou parcialmente a ausência do Bando.
Até à Lage a paisagem foi prejudicada pelo nevoeiro, que não permitia desfrutar da vista sobre a Ribeira do Aziral e do Bando.

O Lago da Lage

Chegados à Lage, efectuámos uma pequena paragem, pois alguns elementos já tinham fome, pelo que fizemos um reabastecimento.

Quantas fotos são necessárias para conseguir tirar uma de jeito?

Ainda não ficou bem!

Nem à 3ª tentativa. O problema deve ser do fotógrafo.

Nessa altura começou finalmente a chover, pelo que seguimos direitos ao Frei João, contudo um engano no GPS levou-nos até à Sanguinheira do Carvoeiro.

Orlando complementado o abastecimento sólido, com alguma vitamina C

Nessa parte do percurso o João Almeida, que circulava na bike do Nuno Esteves resolveu arranjar um furo na roda dianteira, o que ditou uma paragem forçada.

Tipico. Enquanto dois trabalham, os outros limitam-se a ver.


João Almeida e Nuno Esteves a tentar reparar o furo.

No decurso dessa paragem, as condições atmosféricas agravaram-se, pois a chuva aumentou de intensidade e frio não abrandou.
Consequentemente tivemos de tomar uma decisão bastante difícil: ou regressávamos a Mação de bike e depois seguíamos de carro para Cardigos, ou então seguíamos de bike para o almoço e depois regressávamos a Mação.
A primeira votação ditou um empate, mas depois o Presidente, que acumula o cargo com o de chefe de fila desfez a indecisão. O destino era agora Mação, 20 km’s depois de termos começado a volta.

O Chefe de Fila a chamar a Assistência em Viagem?

O regresso decorreu de forma muito atribulada, pois a combinação de chuva e frio fez mossa nalgumas pessoas. As quais não vou nomear para não estigmatizar ninguém, pois a malta de Mação quer-se rija e não com queixas de está frio e ah e tal…

O momento alto do dia foi o almoço.
Devemos destacar a qualidade gastronómica do mesmo, que foi inegável, mas o mais importante foi termos conseguido juntar à mesa quase todos os membros do BTZ (o chefe de fila, o Velhinho, o Orlando, eu, o João Almeida, o Gonçalo e o Mário) e respectivas cônjuges (quando aplicável, pois ainda há alguma malta solteira no clube, pelo que fica esta nota à atenção das leitoras do blog) e mais alguns familiares.

Orlando @ lunch

Agora vinha a parte lamechas da crónica, pois os reencontros costumam levar a isso, mas desta vez vou poupar-vos a isso.
Após a despedida emocionada do Mário das pedaladas do BTZ, no Portalegre de 2007, ele voltou a estar connosco, não para pedalar, mas para dar ao serrote, ou não fosse ele o Molduras.

O Gonçalo apresenta uma folha de serviço, no que às pedaladas com o BTZ diz respeito, semelhante à do Mário, pois já nem me lembro da última vez que andou de bike connosco.
Foi porreiro estar novamente com eles, que se não fossem pessoas de alto nível não pertenceriam ao BTZ.

O regresso do Mário ao BTZ.

Gonçalo, Eu e João Almeida.

Em resumo, o almoço foi um excelente momento de convívio entre os membros do BTZ e as pessoas que mais se queixam que passamos muito tempo a andar de bike.
Penso que falo por todos os presentes, quando digo que espero que possamos realizar em breve um evento semelhante.

Com esta crónica encerrámos o ano de 2008, pelo que fica apenas a faltar um pequeno balanço das actividades do BTZ, nesta que foi a sua primeira época oficial.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

26 de Dezembro 2008 - Raposa


Nestas mini férias de Natal a actividade de btt não cessou.
Assim e à semelhança de outros dias, efectuei com o pessoal de Santarém (tanta vez negligenciado nestas crónicas) mais uma volta na zona das Fazendas de Almeirim.
Esta é a única zona na região de Santarém que durante o Inverno não tem lama ou barro. Na nossa margem do Tejo, o terreno fica bastante enlameado, com algumas partes de barro que são terríveis, pois desgastam o material e dificultam muitíssimo a progressão.

Desta vez o percurso começou na Raposa, poupando assim cerca de 15 km’s de alcatrão. Para compensar estava um nevoeiro cerrado e uma temperatura a rondar os 0 graus.
O pequeno pelotão saiu em direcção ao alto das Fazendas de Almeirim, com uma subida de cerca de 4 km’s, relativamente suave, que permitiu sair do nevoeiro e aquecer (que pelo esforço físico, quer pelo sol).
Seguimos depois para o Laranjal, local obrigatório de abastecimento de vitamina C, tão do agrado do Tiago, que desta vez estava ausente.

Nuno Lima e João Nunes no "Laranjal"


Uma das partes preferidas do percurso é descida para o Vale da Lama, que é muito rápida, com areia, compacta nesta altura do ano, permitindo atingir velocidades altas.

O início do regresso à Raposa foi marcado por uma subida muito inclinada, curta e com piso irregular, que dificulta muito a nossa tarefa, mas que é um desafio interessante.

João Nunes, na subida mais complicado do percurso

O percurso de regresso foi marcado por alguns problemas técnicos, que incluíram uma corrente partida numa subida mais inclinada.