sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Santarém - 24 de Agosto de 2008

O subtítulo desta crónica pode ser: “Na roda do Tiago…”

Após a jornada de Montejunto, o combinado para domingo era efectuar mais uma volta em estrada em Santarém, pois o Tiago estava sem bike de btt, dado que o amortecedor da Epic deu problemas.
Aquilo que estava planeado para ser uma volta de recuperação, acabou por ser mais um massacre no trilho negro.
O percurso era acidentado, pois seguimos até Rio Maior, passado pela Moçarria, Abitureiras, Outeiro da Cortiçada, Arruda dos Pizões e Vale Barco.
No regresso de Rio Maior optámos por fazer a subida da Louriceira, seguindo depois por Almoster e Atalaia em direcção a Santarém.
No entanto, o principal problema foi o ritmo imposto pelo Tiago, que foi sempre alto, apesar de ainda ter tentado periodicamente passar para a frente para refrear os ânimos.
Não é por acaso que este é o primeiro post que não tem fotos, pois não houve tempo para isso.

Em conclusão, o Tiago tem feito grandes progressos, e fica o aviso ao pessoal que anda a investir no ciclismo de estrada, que vão ter mais concorrência.

Porto Alto - Montejunto - Porto Alto - 23 de Agosto de 2008


No sábado passado a convite do José Carlos, desloquei-me até ao Porto Alto para efectuar uma volta (em alcatrão) que tinha como objectivo subir o Montejunto.
Pareceu-me uma boa forma de começar o tão ansiado período de férias, e uma melhor aplicação de tempo, do que ficar em casa a tentar ver o XC dos Jogos Olímpicos que a RTP desta vez optou por não transmitir.

Como é habitual no José Carlos, o percurso seleccionado não era nem o mais directo, nem tão pouco o mais fácil.
Com este espírito, depois do Portalegre 100 de 2008 que fez connosco, quando der por ele vai acabar por fazer parte do BTZ.

A crónica do sofrimento começa aos 10 km’s, após a ligação a Vila Franca de Xira, com a subida para Montegordo, que apesar de não ser muito longa, tem 3 rampas de forte inclinação.
Logo aí ficou claro que seria eu a segurar a âncora (símbolo do último).
Pelo menos teria mais possibilidades de apreciar a paisagem.

Vista panorâmica de Montegordo sobre a Lezíria e o Tejo


Na descida para Arruda dos Vinhos o Sérgio e o José Carlos fizeram mais uma tentativa de fuga, o que deixava claro que nem a descer teria hipótese de descansar.
Para complicar, até ao Montejunto iríamos ter vento de frente.

Após Arruda dos Vinhos, no início da suave, mas longa subida para Sobral de Monte Agraço, o Sérgio “Absalon” foi-se simplesmente embora, pelo que me limitei, e a muito custo, a seguir na roda do José Carlos.

O Sérgio "Absalon" no alto de Montejunto

Na longa descida que se seguiu para a Aldeia Gavinha e Merceana lá conseguimos recolar ao Sérgio.

Contudo na Ventosa começava mais uma subida, até aos Casais da Portela, onde tiveram de esperar por mim, pois o ritmo imposto era muito forte, e ainda nem sequer tínhamos chegado à subida mais temida do dia.

Finalmente em Vila Verde dos Francos começava a ascensão ao Montejunto, com cerca de 9 km’s, em que existem cerca de 500 metros de descida.
O José Carlos “Sastre”, com medo do que o Sérgio “Absalon” pudesse fazer, atacou logo no início, pelo que só o voltámos a ver no topo da Serra.

O José Carlos "Sastre" a posar para a foto

Fiquei assim na companhia do Sérgio, que me acompanhou durante toda a subida, no meu ritmo de cicloturismo.

Montejunto


No topo dos 666 metros do Montejunto, fizemos uma pequena paragem para reabastecimento e descansar as pernas, que ao final de 70 km’s davam sinal de fadiga.

Mais Montejunto

Iniciámos então o regresso ao Porto Alto, com a descida para a Abrigada, em que ainda tentei seguir o José Carlos, o que se revelou impossível.
Consequentemente resolvi esperar pelo Sérgio, que numa postura mais conservadora optou por descer mais devagar.

Curiosamente, nas zonas menos acidentadas do percurso acabávamos por rolar juntos, desta vez com o ritmo a ser imposto pelo José Carlos e finalmente com a ajuda do vento.
Depois da passagem pela Ota e do Carregado, começava a última dificuldade do dia, com a subida para a Loja Nova, que nos levaria de volta a Montegordo.
Uma vez mais, o José Carlos “Sastre” atacou no início da subida. Desta vez só o voltámos a ver à entrada do Porto Alto, mais de 15 km’s depois.
A subida foi feita a solo, pois o Sérgio começou a acusar o cansaço de uma semana em que tinha andado todos os dias de bike.

Um escândalo!!! Assim percebe-se porque é que o país está nas mãos de pedófilos


Em conclusão, foi uma volta de elevado grau de dificuldade, feita a um ritmo fortíssimo e uma boa preparação para o que se avizinha em Setembro.

Finalmente gostava de deixar aqui uma mensagem aos Srs da UCI, para que em breve apareçam em Samora Correia e Porto Alto para fazer uns controlos anti-doping surpresa, pois está-se a andar muito por lá.
E parece-me que eles ainda não descobriram os poderes do mel da Aboboreira.


PS: Não querendo cometer nenhuma inconfidência, nas últimas semanas o José Carlos não tem podido dedicar tanto tempo quanto gostaria aos amigos e às voltas de btt e estrada, devido a problemas de saúde da sua esposa.
Agora que esses problemas estão prestes a ser debelados, queria deixar uma mensagem de encorajamento ao José Carlos e à sua esposa, pois faço votos para que corra tudo pelo melhor.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Mação - 17 de Agosto de 2008


Para o Domingo estava reservado o baptismo do João Almeida como membro do BTZ, pois o objectivo era efectuar o percurso do nosso “passeio” de 2007.
Mas o João demonstrou ter já o espírito do BTZ pois não se atemorizou com 2.000 metros de acumulado em 65 km’s.

Aqui claramente o João ainda não tinha tentado subir a subida do Presunto

A primeira grande surpresa acabou estava reservada para a mítica Subida do Presunto no Bando de Codes, que tem já um lugar na história do BTZ Mação, pois ainda estamos para conhecer o primeiro atleta a conseguir fazer a subida sem ser em versão passeio pedestre.
Convém dizer que até pela berma já o tentaram fazer.

A mítica subida do Presunto (para quem não conhece)

Ao chegarmos ao topo do Bando de Codes, percebemos que a paisagem compensa o esforço dispendido.

Aqui claramente o João já tinha tentado subir a subida do Presunto

Depois da descida para a aldeia do Castelo, nova subida, para o Bando de Santos.
Penso que o João se deve ter convencido de que esta subida seria fácil, pois não incluiria a parede que “escalámos” no nosso último passeio em Junho.
No entanto a parte mais técnica quando se abandona o alcatrão pela primeira vez deve ter-lhe lembrado que os Bandos nunca são fáceis de subir.


Após a reentrada no alcatrão a subida torna-se mais suave, e até ao novo miradouro do Bando a dificuldade reside essencialmente no quantitativo de km’s em subida.
No final da subida temos cerca de 1.100 metros de desnível acumulado, o que deve ter feito o João ficar desconfiado, sobre onde arranjaríamos cerca 900 metros até Mação.

A descida para São Gens é perigosa, e desde já ficou lançado o desafio de a fazermos em sentido inverso, pelo desafio que deve constituir.

Depois efectuámos a habitual incursão em trilho negro até ao Brejo Grande, em que verdadeiramente começamos a segunda parte da volta.
A descida para o Vale da Ribeira do Aziral é espectacular e a subida para os Degolados tem uma paisagem magnífica.

A Ribeira do Aziral

Após nova descida para o Aziral, a partir da estrada que segue para o Caratão, temos a passagem da Ribeira, onde, como é habitual molhámos os pés.

É o que dá estar muito tempo sem andar em Mação, ficamos meninos, não queremos molhar os pés

A seguir à Ribeira, nova subida para a Serra do Vale Grou, mas em no final da mesma nos apercebemos do que representa o Bando de Santos, e da diferença de altitude que existe entre os diversos locais por onde passamos.

O Bando de Santos (para quem não conhece)


A subida para o Vale de Coelho agora parece uma auto-estrada pois a Câmara Municipal tem andado a efectuar a manutenção aos estradões do concelho.
Ganha-se em acessibilidades.

Depois da passagem pelo Vale Coelho entramos numa das poucas partes rolantes do percurso e que após a descida para a ponte dos 3 arcos, nos leva à escalada final, para Mação, que foi feita já com alguma dificuldade, quer pelo esforço acumulado naquele dia, quer pelo acumulado do fim de semana.

Ao chegar a Mação, podemos finalmente dizer que o João Almeida passou o teste, e é a partir de agora um membro de pleno direito do BTZ.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Mação a Belver - 16 de Agosto de 2008

No dia seguinte à apresentação do equipamento, e de parte da equipa, para o que resta da época houve nova volta, desta vez apenas com 2 elementos, pois os restantes andaram envolvidos nas festividades de Chão de Lopes e Penhascoso, a dar retorno ao nosso patrocinador Manuel Faustino.

Vista panorâmica da Barragem de Belver/Ortiga

O percurso seleccionado foi o de Belver, zona muitas vezes negligenciada, em detrimento dos Bandos, mas que é bastante interessante, quer em termos de paisagem, quer em termos de dificuldade.

O cronista de serviço, desta vez também teve direito a foto

O João Almeida na sua primeira aparição com o jersey do BTZ

A primeira subida do dia surgiu com a ascensão para a zona da Arriacha Fundeira, altura em que o João deve ter pensado que uma volta mais rolante (era o que lhe tinha prometido), não podia ter subidas daquelas.

Vista sobre a praia fluvial do Alamal


A parte mais interessante da volta surge após a passagem pela Torre Cimeira, quer em termos de paisagem, em que nos dirigimos para Belver paralelamente ao Tejo, com vista sobre o mesmo, quer pelas subidas que começamos a efectuar.
Estas subidas culminam com a subida urbana de Belver que nos leva à zona do Vale da Santa.
Nessa fase o João Almeida já se devia sentir definitivamente enganado com a questão de uma volta mais rolante.



Após o mini-singletrack de Alvisquer, com passagem pela ponte pedonal sobre a Ribeira de Alvisquer, voltámos a Belver, para uma paragem e reabastecimento.

Até as bikes tiveram direito a um pequeno momento de descanso


Depois seguimos pela calçada junto ao cemitério de Belver em direcção à Arriacha Fundeira e depois para a Areia, numa parte, agora sim, mais rolante da volta.

O João devia interrrogar-se sobre qual a noção de volta rolante

A descida para o Vale de Grou


Após a passagem pelo Vale Coelho, descemos para o Vale Grou, e passámos junto ao Moinho da Fadagosa, que se encontra a ser recuperado pelo pai do Nuno Esteves.
Tivemos direito a uma explicação da forma como está a correr o projecto.
Quando estiver finalizado vai ficar espectacular.
É pena que não existam mais pessoas com esta capacidade de iniciativa na nossa zona.

O Moinho da Fadagosa


Da Fadagosa até Mação seguimos pela fase final do nosso percurso da Rota dos Bandos de 2006, com a subida final do Vale de Rato.

Em conclusão foi uma volta de cerca de 50 km’s com 1.000 metros de acumulado, ou seja, não muito rolante, mas acho que o João não levou a mal.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

A Pré-Época do BTZ Mação – 15 de Agosto de 2008


Com a chegada da pré-época para parte dos membros do BTZ, efectuámos um pequeno passeio (com um Bando incluído), para a estreia e apresentação dos nossos jerseys, que finalmente, após meses de espera, chegaram.
Palavras para quê, ficam as imagens (e os respectivos comentários):

O Agostinho nem para tirar fotos larga a bike

Atenção que a Super Bock é sem álcool

Caso não tenham futuro no BTT há aqui pessoal com potencial para o mundo da moda e não só


Em nome do BTZ Mação gostava de deixar um agradecimento aos nossos patrocinadores, à Castanheira & Castanheira, à Giessegui e a todos os membros do BTZ que se empenharam na concretização deste projecto.

A foto de família

Como é habitual nas apresentações das equipas, houve surpresas no campo das contratações.
Após a partida do Mário, o falhanço na contratação do Balsinhas e outros hipotéticos reforços, e a ausência prolongada de alguns dos atletas, havia necessidade de reforçar o plantel.
Ainda por cima este ano até o Benfica efectuou contratações de vulto, pelo que não podíamos ficar atrás.

A escolha, apesar de não termos enviado cartas, recaiu sobre o João Almeida, que também tem ligações familiares a Mação, devido ao facto de a sua esposa ser de Cardigos.
Esperemos que se torne numa presença regular dos nossos passeios de domingo e não só, e que honre a camisola do clube.

A foto da equipa, já com o João Almeida (à direita)

O Grande Agostinho

O Chefe de fila

O Chefe de fila a dar a táctica do BTZ ao João

Eu e o Agostinho

domingo, 17 de agosto de 2008

O Outro Montejunto - 15 de Agosto de 2008



No domingo passado o Nuno Lima lançou o desafio de voltarmos a Montejunto, mas desta vez com partida e chegada a Santarém.
Contudo à chegada ao habitual local de concentração o Nuno indicou que devido a constrangimentos familiares não poderia levar a cabo esse desafio.


Vista panorâmica de Casal de Vale de Ventos I

Efectuámos então um percurso com passagem por Tremês, Alcanede e Rio Maior.
Os falsos planos até Tremês e entre Alcanede e Rio Maior foram um calvário, pois o ritmo imposto na frente foi sempre forte.
Em Rio Maior o Nuno, o Bri, o Tiago e o João seguiram em direcção a Santarém, enquanto que eu e o Sérgio seguimos para as Marinhas de Rio Maior, para fazer o percurso alternativo.

A Cabra do Mato descaracterizada


O Percurso alternativo:

Vista panorâmica de Casal de Vale de Ventos II

Aqui começou o Outro Montejunto, pois subimos das Marinhas para o Alto da Serra, e descemos novamente para as Marinhas, seguindo em direcção a Alcobertas.
Foi um bom aquecimento para o que se seguiria, pois tivemos de ultrapassar algumas subidas. Uma coisa do tipo Serra da Ota.

Vista não panorâmica

Em Alcobertas começámos a primeira secção da longa subida do Montejunto, aliás, para o Casal do Vale de Ventos.
Os 2 km’s iniciais, até Casais Monizes, são demolidores, pois trata-se de uma rampa sempre a direito serra acima, onde até os carros sobem devagar.
Após os Casais Monizes, apesar de longa, cerca de 4 km’s, a subida torna-se muito mais suave e com algumas pequenas descidas onde é possível recuperar o fôlego.

Depois de uma pequena paragem para repouso e alimentação descemos em direcção à N1.
A partir daí o percurso foi essencialmente plano, e a um ritmo mais forte, principalmente porque o Sérgio está a andar muito, que permitiu aumentar a média para 26 km/h, o que para 130 km’s não está nada mau.

O Sérgio parece ter superado defnitivamente o Síndrome de Samora Correia


Conclusão:

O Sérgio está com um andamento fortíssimo, o Bri, o Nuno e eu que o digam, pois a subir e mesmo em plano era por vezes difícil acompanhá-lo. No regresso, entre Rio Maior e Santarém ainda fui algumas vezes às cordas.

A Serra dos Candeeiros tem algumas subidas interessantes, que são uma boa alternativa ao mítico Montejunto. Inclusivamente os atletas do triatlo do Centro de Alto Rendimento, quando estão em Rio Maior habitualmente treinam por ali.

Vista panorâmica de Casal de Vale de Ventos III